Há cerca de duas semanas, tenho me sentido bastante sobrecarregada. Eu vou ser sincera com você, no passado, quanto mais eu tinha algo para fazer, melhor... de alguma forma me sentia muito bem com isso, pelo fato de que dificilmente haveria um tempo para mim. Eu delegava, mas, ao mesmo tempo, arranjava mais coisas para fazer - Eu sinceramente acho que tenho um complexo de Super Mulher e isso não é bom!
Sendo assim, fiquei doente. O meu corpo decidiu dar o basta que eu não me permitia dar. A semana passada inteira passei me arrastando. Eu não consegui fazer nada de acordo. Eu dormi e dormi ... a semana passou por mim como se fosse um só dia. Eu estou bem hoje, tenho um pouco de tosse, a garganta ainda não está lá essas coisas, mas eu estou bem.
Mas essa experiência me levou a perceber algo que eu tentei ignorar, há muito tempo. Eu estou cercada de pessoas e ainda assim estou sozinha. Ninguém que basicamente, me diga: ‘Eu vou cuidar das coisas para você por aqui.’ Todo mundo está vivendo a sua vida e aqui estou eu, tão ansiosa para ouvir pelo menos um: ‘Existe algo que eu possa fazer por você? '
Por outro lado, meu marido e meu filho me ajudaram bastante e eu realmente estou muito agradecida por todas as xícaras de chá que eles me trouxeram, as louças que lavaram, às visitas à farmácia, e as constantes: ‘vá descansar, não se preocupe com isso.’ Eles comeram um monte de miojo, coitados!
Por isso, no primeiro mês deste ano, eu vou lhe pedir licença para me recompor. Não haverá novos blogs aqui este mês. Mas eu não vou parar por aí, estou passando por um daqueles momentos em minha vida, eu preciso me ajudar senão estou roubada. Estarei de volta em fevereiro, a todo vapor!
Solidão não é tão ruim quanto parece, porém, isso faz você parar de esperar dos outros e o que é melhor; a leva mais perto de Deus, pois Ele está sempre lá, não importa o quão vazia a sala está.
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